sábado, 23 de junho de 2012

DNF...da estrada à pista

Quando em 2010 a Xistarca decidiu dar a experimentar aos "estradistas" o "sabor" da pista, fiquei fã da iniciativa. Por motivos de saúde não me foi possível participar nas duas edições anteriores. Este ano como não estava lesionado, decidi que não podia faltar, apesar de ter consciência que os treinos efectuados eram curtos para os meus ensejos - no minímo, alcançar um recorde pessoal, ou seja, baixar dos 18:57 alcançados no tarterra do Paúl em março deste ano.

A minha participação acabou-se por saldar com uma desistência aos 3700m, simplesmente porque não me apeteceu sofrer até ao fim assim que se tornou notório que o meu tempo final iria ficar acima dos 19'00''.

O plano de corrida era rodar a 90'' por volta para um tempo final de 18'45''. Tive um início de corrida demasiado rápido (2'06'' aos 600m, 9'' mais rápido que o ritmo desejado) motivado por ir sem referências de ritmo (ver abaixo condicionante n.º 3). Passagem ao 1 km em 3'34'' e aos 3 km em 11'11'' (média 3'44''/km - ritmo para 18'39''). O problema foi que a volta a seguir aos 3 km foi corrida em 95'', sinal claro de quebra física (de caixa ok mas pernas ko) e a volta que já não completei ia certamente para tempo ainda superior.


Sem querer justificar a minha fraca performance, apresento um conjunto de condicionantes que atenuam a coisa:

1. Calor - a corrida iniciou-se às 11 horas, com a temperatura a atingir muito provavelmente os 25º;

2. Vento - pelos vistos é uma constante na Pista Moniz Pereira. Se na recta da meta favorece, na recta contrária prejudica, mas que acima de tudo faz com que o esforço não seja contínuo;

3. Corrida isolada - não tive companhia. À minha frente iam 4 atletas inacessiveis (tempos finais entre 15'37'' e 17'46'') e depois não havia ninguém a correr no intervalo que eu pretendia (entre 18'30'' e 18'59''). O 5º classificado fez 19'09'' mas aos 3400m seguia 17'' atrás de mim.

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